Centro de Atendimento Psicopedagógico e Psicológico

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Paciência e persistência: em sete passos, é possível recuperar a autoridade com a criança.

É possível mudar os rumos do comportamento da criança de até 12 anos, mas compreender e aceitar limites depende da persistência e da clareza dos pais

Renata Losso- especial para o iG São Paulo
Se os pais perceberam que são facilmente desobedecidos e até manipulados pelas crianças, é hora de rever as regras do jogo – e colocá-las em prática. Com a ajuda de seis especialistas, confira sete passos para recuperar as rédeas da situação dentro e fora de casa, com filhos de até 12 anos.

1. Estabeleça regras gradativamente
Depois de alinhar um plano de ação com seu parceiro, tenha uma boa conversa com seu filho. Explique que as coisas irão mudar e comece colocando regras sobre o que mais incomoda – sejam os brinquedos desorganizados ou a manha para ir dormir. “Pense no que não está bom e deixe claro que não irá aceitar mais aqueles comportamentos”, diz a psicopedagoga Nívea Fabrício, diretora do Colégio Graphein. A criança precisa saber o que estão esperando dela.

2. Faça combinados claros
Você sabe que seu filho sempre faz um escândalo se você não dá aquele brinquedo que viu na vitrine do shopping. A partir de hoje, antes de sair, você vai combinar com ele que não irá comprar nada que não seja estritamente necessário. Pode ser que você já fizesse isso antes, mas de acordo com Suely Palmieri Robusti, diretora educacional da escola Novo Ângulo Novo Esquema (NANE), o combinado precisa se manter consistente. “Não cumpriu, volta para casa”, orienta. Melhor perder uma viagem ao shopping que a autoridade com seu filho.

3. Mostre que atos têm consequências
A punição deve ser usada como último recurso, segundo a psicóloga e psicoterapeuta familiar Ana Gabriela Andriani. Depois de explicar diversas vezes que um comportamento não é aceitável, como sair da mesa na hora do jantar, os pais devem avisar que, se fizer isso novamente, a criança passará o dia seguinte sem videogame ou outro elemento de que ela gosta. Caso a criança desafie os pais, o prometido deve realmente ser aplicado. Por isso que não vale inventar castigos absurdos, como deixar a criança dois meses sem jogar bola. Assim, nem a criança nem os pais aguentarão e o limite se perde.

Recuperando a autoridade: reforce o bom comportamento com um passeio especial.

4. Reforce o bom comportamento
Se a criança arrumou a cama todos os dias durante uma semana, os pais podem levá-la para andar de bicicleta no sábado, por exemplo, como sugere a psicóloga comportamental infantil Jéssica Fogaça, da Estímulo Consultoria. A criança será estimulada a manter o respeito aos combinados com os pais. Mas compense com atenção, não com dinheiro. “O importante é não sugerir coisas materiais nessa hora”, esclarece. Veja 31 ideias para passar tempo com as crianças sem gastar muito dinheiro.

5. Seja firme e carinhoso ao mesmo tempo
Não adianta ter raiva e gritar na hora em que a criança desobedece ou faz o maior escândalo para tentar conseguir o que quer. “Tentar impor o limite através do grito ou da agressão não dará nenhum respeito aos pais”, diz Ana Gabriela. Se o adulto começa a falar mais alto que a criança, está descendo ao mesmo comportamento do filho e a relação entre ambos deixa de ser vertical. Procure se acalmar antes de explodir e, por mais que a criança chore, não ceda: “'Não' é 'não', mas o pai não precisa deixar a criança sofrendo. Ele pode dar o 'não', explicar a razão e acolher a criança”, explica. Segundo a psicopedagoga Nívea Fabrício, a criança deve saber que o limite faz parte da vida e não tem a ver com afeto.

6. Explique o porquê do não
Para a psicóloga e pedagoga Regina Mara Conrado, coautora do livro “Filhos e Alunos Sem Limites: Um Desafio para Pais e Professores” (Editora WAK) ao lado de Lucy Silva, os pais devem dialogar com o filho sempre que ele tiver uma atitude inadequada e mostrar porque aquele comportamento não foi bacana. Jéssica Fogaça comenta: “O que ajuda a criança a entender o limite são a constância e a explicação”. Os pais, portanto, terão que ter paciência e explicar o que pode e o que não pode várias vezes – e sempre cobrar o comportamento que se espera que ela tenha.

7. Aguente a frustração dos filhos
Para a criança que não está acostumada a receber limites, começar a recebê-los será frustrante. Mas Suely Palmieri Robusti recomenda a insistência. “É deixar espernear algumas vezes e insistir no 'não'”. Lembre que o limite é uma coisa de que seu filho precisa, não somente algo que você quer. A culpa é a pior causa da falta de autoridade dos pais, que se tornam permissivos por se sentirem ausentes. A psicoterapeuta de família Ana Gabriela lembra que é preciso se ater à qualidade dos momentos vividos com os filhos, e não à quantidade. E quanto mais educados eles forem, melhores serão estes momentos.

Fonte:  http://delas.ig.com.br/filhos/2012-10-23/7-passos-para-recuperar-a-autoridade-com-seu-filho.html
Retirado do blog http://cemespi.blogspot.com.br/

sábado, 21 de junho de 2014

Centro de Atendimento Psicopedagógico e Psicológico "Espaço Arte de Aprender"

Em nossa clínica contamos com profissionais competentes e preparados no atendimento psicopedagógico e psicológico, além de oferecermos reforço escolar, supervisão pedagógica e psicopedagógica, oficina de aprendizagem com grupos de estudos e orientação profissional a jovens e adultos.


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Lei aprova que psicopedagogos e psicólogos trabalhem juntos nas escolas

Foi aprovada a Lei 557 no dia 04 de Dezembro de 2013 onde estabelece a inserção obrigatória do psicopedagogo e do psicólogo como equipe especialista das escolas públicas do Brasil.
O projeto não é regional como estava acontecendo em alguns municípios onde as câmaras municipais estavam aprovando casos isolados de inclusão do psicopedagogo nas equipes escolares das escolas públicas municipais. Aqui a lei federal se estende a todas as escolas públicas brasileiras.
O projeto vem mostrar a importância do psicopedagogo no ambiente escolar que junto com o psicólogo podem atuar de forma intensa frente as dificuldades e transtornos escolares.
O primeiro parágrafo da lei estabelece que a atuação deve ser no ensino básico (fundamental) então não contempla o ensino infantil , médio e universitário o que torna a lei ainda questionável de sua total relevância já que problemas de aprendizagem são encontradas em todos os níveis e idade escolar. E estes profissionais são importantes em qualquer etapa de dificuldade, além de que há transtornos que são diagnosticados na infância e necessitam de constante acompanhamento profissional para auxiliarem em sua rotina acadêmica e profissional.
O primeiro parágrafo da lei estabelece que a atuação deve ser no ensino básico (fundamental) então não contempla o ensino infantil , médio e universitário o que torna a lei ainda questionável de sua total relevância já que problemas de aprendizagem são encontradas em todos os níveis e idade escolar. E estes profissionais são importantes em qualquer etapa de dificuldade, além de que há transtornos que são diagnosticados na infância e necessitam de constante acompanhamento profissional para auxiliarem em sua rotina acadêmica e profissional.
O texto original da lei especifica a forma de atuação destes profissionais dentro da instituição: atendimento individual e em grupo, direcionado para a contexto pessoal, pedagógico , social e familiar.
O segundo artigo deixa bem claro que a forma de contratação deve ser através de concurso público. Entretanto a lei não especifica e não deixa claro se a contratação deve ser contratado os dois profissionais ao mesmo tempo então resta-nos torcer que estados e municípios cumpram a lei lancem editais com cursos para psicopedagogos e psicólogos ainda em 2014.
Para ler o projeto na integra acesse: